NOSSO LAKERS VS CELTICS!

   Amanhã acontece a final da BRABA! Liga desenvolvida pelas equipes da cidade, seguindo o exemplo do NBB, que visa resgatar o basquete adulto da cidade!
   Não basta apenas ver basquete adulto na tv, é necessário poder ir ao ginásio e ver a continuação do basquete. O que se faz com o basquete depois dos 18 anos ? Quando era mais novo, achava que acabava porque percebia que por volta dos 18 haviam muitos outros interesses em jogo que não o basquete.
Fato é que a vontade de jogar, o comprometimento e o número de praticantes acaba diminuindo principalmente quando não se espera viver do basquetebol.
   Mas em quem os menores irão se espelhar? Apenas nos jogadores que vistos na tv? Ah! Mas hoje podemos ir ao ginásio e ver o CEUB...mas o mais legal disso é poder ir e ver jogadores da cidade como: Arthur, Rossi e  Victor entre outros.
   O jogo de amanhã é uma mistura de tradição com nova proposta!Tradição porque Planalto e Vizinhança já realizaram várias finais nesses últimos 20 anos, em todas categorias!
   Eu mesmo participei de algumas, onde nossa equipe na época Planalto/LanceLivre (1982) derrotou várias vezes a equipe do vizinhança que tinha como principal jogador o Arthur que hoje todos conhecem! Eram jogos emocionates onde toda a família e amigos compareciam! Como era gosotoso ganhar naquele Vizinhança lotado!
   Bem...acho que entreguei pra quem vou torçer amanhã, né?

   Acima de tudo torço por um jogo organizado, bem jogado, com respeito entre as equipes e principalmente cheio de torcedores!

UMA LENDA DO BASQUETE BRASILEIRO

No último dia 15 um dos maiores ícones do basquete brasileiro completou mais um ano de vida entre nós: Pipoka! Com certeza ao longo de sua sólida carreira ele se firmou no cenário nacional e internacional como um dos pilares que sustenta o basquete brasileiro.

Ao assistir no canal BandSports o jogo entre Indiana University x Sam Houston, foi dito pelo narrador que o Pipoka estava fazendo aniversário. No mesmo jogo durante o intervalo da metade do jogo a Universidade de Indiana fez uma homenagem aos primeiros campeões do NCAA, por esta tradicional instituição em 1953!!!

Entraram no ginásio aquele grupo de velhinhos com mais de 80 anos...impressionante!
Eles estarem vivos??
Não o reconhecimento, o respeito, a tradição, a gratidão, organização, a cultivação da memória esportiva, a seriedade com que são tratados aqueles que fizeram parte da história!

Diante de tal contexto me faltam palavras para descrever tal ilustre cidadão...conheçam o Pipoka por ele mesmo...

Parabéns Pipoka e obrigado!

                                         

A ESTRANHA MANIA DE TER FÉ NA VIDA!

Nesse último mês foram comemorados dois dias muito importantes, duas coisas que estão para sempre ligadas uma a outra: a criança e o professor!


A infância é a essência de tudo que existe de bom na vida, o problema é que se é tão ingênuo na época que nem se percebe a importância de aproveitar ao máximo aqueles poucos anos. A criança, no geral é amiga, verdadeira, sincera, pura, sem malícia e disposta a aprender!

Hoje a fase de criança passou, e uma das maneiras de perceber que se está amadurecendo é passar a ensinar, ajudar, contribuir para o crescimento de outros. Geralmente a criança, não consegue enxergar necessidades além das suas, daí entra o professor com o papel fundamental de reconhecer cada um como um indivíduo que tem necessidades variadas de aprendizado, que necessita ser acolhido, respeitado, compreendido e ensinado! O que seria do professor sem a criança? E da criança sem o professor?

Aproveito esse espaço para fazer uma homenagem para antigos mestres que um dia foram usados por Deus, para me inspirarem a aprender e me tornar uma pessoa melhor! São muitos os mestres que passaram na minha vida e de alguma forma, fizeram a diferença. Enquanto estudava no Fênix me lembro do Chico de matemática, do Ney de educação física. No Setor Leste me lembro do Cosme de matemática ( que também jogava um basquete com a gente). No Sigma me lembro do Gadelha de matemática, do Carlos França de história. No cursinho Pré-Médico em Manaus lembro-me do Revson de matemática do Gerson Brelaz de geografia. Na faculdade de educação física na UFAM, meu orientador de PIBIC Lucídio Santos, Professora Rita Puga, Professor Ivan, Professor Daurimar e Professora Katia.

Por outro lado como professor ao longo desses poucos anos muitas foram às alegrias! Ao longo desses poucos anos tive a oportunidade de trabalhar em duas equipes. A Universidade Federal do Amazonas e a Seleção Amazonense sub 19. Pela equipe da UFAM por ter sido a primeira experiência foi algo muito marcante, pois foi uma luta pessoal minha conseguir alguém para treinar a equipe de basquete dessa instituição que contou com vários jogadores talentosos que poderiam ter ido muito mais longe como: Carlos Bueno, Jordan Omena, Basílio, Jamilton, Jaime entre outros. Passei 4 anos correndo atrás desse objetivo e depois de receber recusa de todos os técnicos renomados da cidade, ao concluir o curso me vi na obrigação de dar início ao meu projeto de vida, aproveitando o material humano disponível.

A princípio cremos que nas instiutições de ensino público não contamos com os melhores atletas, pois entram nas universidades os melhores alunos e infelizmente no nosso país não se criou uma política de ensino onde se estimule os estudos e os esportes em conjunto! A impressão que temos é que não dá para fazer as duas coisas. Portanto na maioria das vezes o bom atleta, não é o bom estudante.

Esse texto é de agradecimento aos meus professores, mas também aos meus alunos : Agnaldo Costa, André Luiz, André Cavalcante, André Reis, Andres Camilo, Bruno Barros, Bruno Vieira, Bruno Bonete, Carlos Bueno, Ciro Azevedo, Clevertom, David Tellas,Diego Queiroz, Jaime Mués, Jean Silva, Jean Vieira, Jordan Omena, Leandro do Valle, Leandro Vieira, Lucas, Luiz Gustavo, Marcelo Victor, Marcos Paulo (Chiquinho), Marsal, Michel, Miguel Burga, Pablo, Paulo Henrique, Pedro Val, Rodrigo Garcia, Stefano Antonaccio,Tarik Nina, Tiago Esashika, Thiago Rocha, William Almada, Yuri.

Me perdoem caso tenha esquecido algum nome, mas penso ter colocado o nome de todos que um dia foram treinar conosco, durante esse 1 ano e meio onde conseguimos três vice-campeonatos. Alguns contribuíram muito mais do que outros, tanto em quantidade, como em qualidade porém a participação de todos foi de extrema importância para o começo desse processo. Errei muito, aprendi muito e me tornei melhor. Obrigado a cada um de vocês!

Entrevista com Arthur (Uniceub/BRB) sobre o começo de temporada

Arthur, uma das estrelas do Uniceub/BrB falou para o Candangos da sua expectativa sobre o início da temporada, sua condição física, a recuperação da lesão, o ritmo de jogo e sobre o jogo contra o Minas.




Como andam os preparativos do time de Brasília?

Após o amistoso com o Flamengo, os primeiros jogos pela Liga Sul- Americana e uma viagem para Limeira para enfrentar o time local, o CEUB volta a se apresentar diante de sua torcida em um jogo em que foi vitorioso no final um ponto ou dois. O placar em si não tem muito valor, haja vista que a intenção em um amistoso é dar seqüência ao trabalho em termos de ritmo de jogo, entrosamento, tempo de jogo para os atletas que atuam menos normalmente...enfim valeu!


A equipe do Minas não será uma das favoritas no NBB, mas é uma equipe chata sem dúvida. Apesar de amistoso o jogo teve momentos tensos, pelos encontrões proporcionados pelo contato físico e pela bola de três arremessada pelo armador americano da equipe mineira nos últimos dois segundos de partida e que milagrosamente, não entrou.

A verdade é que a vida de campeão do CEUB, não tem sido fácil. O modelo adotado pelo basquete brasileiro deixa os torneios regionais muito fracos, numa NBA por exemplo você sempre tem a oportunidade de fortalecer sua equipe através do DRAFT. Claro que nossa realidade é outra, mas creio ser importante rever nosso modelo de trabalho que acaba criando abismos entre equipes e diferentes regiões do país. Aqui basicamente só conseguimos ter um campeonato regional disputado em São Paulo, nos outros estados a diferença entre as equipes é gritante.

O que falta em Brasília?

Ainda estamos longe do ideal, Brasília hoje é a capital do basquete por ter a equipe campeã, mas não por ter o melhor trabalho com o basquete. Quando digo isso me refiro a falta de investimento, de organização, de política públicas, de apoio de instituições públicas e privadas. Material humano: técnicos e jogadores, nunca faltou! A base não tem tido campeonatos organizados pela federação há algum tempo, os esforços estão sendo feitos por intermédio de algumas instituições. E o campeonato adulto da cidade não proporciona adversários reais para o campeão brasileiro.

Tal realidade força o detentor do título nacional a peregrinar atrás de jogos e correr atrás das equipes que conseguem se preparar para o NBB através dos estaduais.

Que possamos consolidar de fato o trabalho de base da cidade através do aumento da quantidade de equipe, assim como a qualidade das mesmas, além da continuidade desses jogadores e jogadoras até o adulto, tendo a perspectiva de gerar mais equipes profissionais!

http://soundcloud.com/dashboard

Julio Mendonza no UNICEUB?

Semana passada teve início a Liga Sul-Americana de Basquetebol. A equipe do UNICEUB faz parte do grupo B juntamente com Malvin do Uruguai, Amistad da Bolívia e Regatas Corrientes da Argentina, os jogos foram disputados aqui em Brasília no ginásio da ASCEB.

Como já era esperado os dois primeiros adversários não ofereceram perigo, mas o jogo contra o time argentino foi como um bom clássico Brasil x Argentina: cheio de emoções! Teve de tudo, aulas táticas e técnicas, erros por parte dos atletas, erros por parte da arbitragem...mas acima de tudo um bom jogo!

Claro que a derrota não foi bem digerida pelos brasileiros, mas esse foi o primeiro adversário real dessa temporada, por isso erros são esperados até que se pegue um ritmo melhor!

Mas o que chamou a atenção de muitos foi uma outra razão que levou a torcida local a soltar a voz! Um pequeno armador de cerca de 1,65 de altura e de um país que ainda está em evolução nessa modalidade! Seu nome Julio Mendonza, e pelas suas boas atuações, carisma e pela dificuldade natural por não ser muito alto, caiu na graça da torcida.

 A resposta para o título dessa matéria está no final da entrevista...
Segue abaixo a entrevista realizada com ele logo após o último jogo:

Fotos e vídeo: Gustavo Amora

O basquete como ele é!

O basquete masculino que ficou 16 anos sem participar dos jogos olímpicos (Sidney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008), como foi frisado por todos narradores e comentaristas, teve uma boa participação terminando em 5º lugar em Londres 2012. Esse resultado coloca o Brasil entre as 5 melhores equipes do mundo hoje e resgata um pouco do amor que se tem pela modalidade e principalmente pela seleção brasileira!

O Brasil que temos visto nos últimos 2 anos é outro, forte na defesa, paciente no ataque, mas que ainda apresenta alguns defeitos que levaram a equipe a ficar fora das semifinais. O que não desmerece o trabalho até aqui muito bem realizado pelo técnico Rubem Magnano.

Uma vez que a Argentina tem se mostrado algoz nos últimos anos, durante os dias que antecederam o jogo entre Brasil e Argentina procurei conversar com várias pessoas a fim de saber quais eram suas opiniões sobre esse clássico.  Achei apenas uma pessoa que pensava que a seleção brasileira tinha mais possibilidades de perder do que de vencer a partida. A mesma se baseava em 3 pontos:

·         Psicológico brasileiro: a equipe se portou bem, talvez tenha faltado paciência pra decidir no final.

·          Baixo aproveitamento no ataque: De fato ocorreu, aproveitamento de 2 pontos Bra 50% - Arg 68%; 3 pontos Bra 30% - Arg 29%; Arremesso livre Bra 50% - Arg 68%.

·          Falta de um definidor nato. Houve boa contribuição de  Huertas, Leandrinho e Alex que somaram 54 pontos contra 48 pontos dos três principais cestinhas Argentinos.

Os jogadores da Argentina fazem parte de uma base que nos últimos anos ficou conhecida como geração de ouro, em alusão ao ouro conquistado nas Olimpíadas de Atenas. Essa mesma seleção tem jogado junto desde os tempos de categoria de base, se conhecem muito bem, conhecem muito bem a filosofia de trabalho adotada na seleção e a forma de atuação de cada jogador.

Sendo assim, a Argentina foi o pior adversário possível para o Brasil por se tratar de um clássico que vem acompanhado da rivalidade entre os dois países. Além disso, são notórias as dificuldades encontradas pelo Brasil nos últimos confrontos para conseguir impor seu estilo de jogo. Os que não concordaram com esses argumentos citaram a vitória brasileira em Mar Del Plata no ano passado, mas poucos se lembram do cara que fez a diferença naquele jogo: Rafael Hettsheimer, o cestinha na ocasião e por causa de uma lesão desfalcou sua equipe nas olimpíadas. 

Em relação ao jogo, o momento crucial aconteceu quando o tempo chegou aos 04:21 no último quarto (Bra 68 x Arg 70). Daí em diante perdemos 8 ataques em 11, entre bolas de 3 não convertidas, bolas roubadas pela Argentina, arremessos de 2 pontos não convertidos e falta de ataque. Em 4 minutos de jogo foram feitos 9 pontos, sendo que os 9 foram realizados em bolas de 3 pontos  convertidas pelo Leandrinho. Nesses mesmos 04:21 a Argentina fez 12 pontos, perderam 4 ataques em 6 e erraram 4 lances livres em 12 (66,7%). Sendo que os 4 errados foram realizados pelo mesmo jogador (Scola), nos últimos 14 segundos com o jogo praticamente definido (Bra 74 x Arg 82). No último quarto Huertas fez 2 dos seus 22 pontos enquanto Leandrinho fez 13 dos seus 22. Os dois totalizaram 15 pontos dos 22 feitos nesse quarto. Ganhamos o 4º quarto por 4 pontos, Argentina fez 18. O Brasil chegou a estar perdendo por 11 pontos (Bra 59 x Arg 70).

No 2º e 3º quartos foram convertidos apenas 14 pontos, sendo que no 2° quarto o Brasil perdeu de 23 x 14 e no 3° terminou  10 pontos atrás. Neste mesmo 3 º quarto em 7’ 40” apenas  5 pontos foram convertidos (o quarto iniciou Bra 40 x Arg 46 e quando faltava 02:20 estava Bra 47 x Arg 61).

Daqui pra frente é dar continuidade no trabalho, de olho na renovação da equipe que tinha média de idade de 29 anos e ter em mente que a Argentina, por exemplo, está entre os 4 há 3 olimpíadas. Foi bom, mas apenas para começar!

 Sucesso nesse árduo trabalho até 2016!

#FORÇA DAIVID !!!

Na última quinta-feira ocorreu um acidente que comoveu a sociedade brasiliense e principalmente a família do Basquetebol. Durante o treino da equipe sub 22 do UniCeub o jovem Daivid Meira, ao realizar uma enterrada, foi atingido no pescoço pela tabela de basquete ( que teve um dos seus rolamentos quebrados) ao cair no chão.

Ao longo desses 20 anos em que estou no basquete nunca ouvi falar de coisa semelhante, tanto pelo local onde a tabela quebrou, como a forma que Daivid foi atingido. Diante desse fato ficamos todos muito consternados e preocupados com o estado do jogador. Desde o recebimento da notícia a oração, preocupação e votos de recuperação tem se voltado para esse jogador a fim de que ele possa se recuperar apesar de uma situação tão adversa! #FORÇA DAIVID!!!

Além disso, percebo que um exercício importante em ocasiões como essa seria o de nos permitir ser mais humanos, nos importando com o próximo, orando e torcendo pela recuperação de nosso atleta e consolando seus familiares e amigos.

Conheço boa parte dos jogadores dessa equipe, além da equipe técnica, por isso oro a Deus que conforte cada um de vocês assim como a família e amigos a fim de que sejamos positivos e percebamos a necessidade de nos achegar ainda mais a DEUS nesse momento.

“Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes.”  Rm 12:12

Essa é a mensagem que deixo pra todos os familiares, amigos e fãs do basquetebol!

DÁ-LHE ROSSI!

Prossigo a homenagem aos atletas do CEUB, falando de mais um Brasiliense que tem ao longo dos anos procurado representar da melhor forma o basquete da cidade onde nasceu: Rossi!

Cresceu no Guará e coincidentemente era vizinho dos meus primos mais velhos, naquela época, durante sua infância era imposssível dizer que ali estava crecendo um dos maiores jogadores de basquete da cidade. Quando eu ainda era adolescente me lembro de ver o Rossi jogar e na época uns 15 anos atrás ele já era uma realidade no basquete da cidade, tendo posteriormente a oportunidade de ir jogar fora de Brasília.

A verdade é que esse é um exemplo clássico de alguém que lutou por seus objetivos e os alcançou! Com certeza a caminhada não foi fácil e é claro que vários fatores influenciaram-no tanto positivo quanto negativamente. Mas apesar das adversidades, Rossi conseguiu se tornar um atleta profissional, o que definitivamente é uma vitória, afinal poder viver fazendo aquilo que gosta e ser bem sucedido é algo que todos almejamos.  

Rossi é geralmente lembrado por ser um especialista de três pontos e também bom marcador, mas se destaca por ser alguém muito querido no grupo e em ter uma identificação muito grande com a cidade. Quem não se recorda das inúmeras comemorações em que ele segurou com muito orgulho a bandeira do Distrito Federal?

Um abraço fraterno e muito sucesso Rossi!

Assistam ao vídeo abaixo!

http://www.youtube.com/watch?v=JF0xmndhAhs

Overdose de basquete!!!

Como informado na semana passada fiz minha viagem para São Sebastião do Paraíso. Cidade do sudoeste mineiro, muito acolhedora e de boa comida, ela se mostrou dotada de uma estrutura excelente para a prática do basquetebol.

Viajei na noite de sexta, especificamente no último dia 15, para Ribeirão e peguei o primeiro ônibus por volta das cinco horas no dia seguinte. Da rodoviária passei pelo café e fui direto para a Arena Olímpica, local em que fiquei alojado.

A Arena Olímpica tem uma estrutura impressionante! Por fora de beleza suntuosa e por dentro composta por bons alojamentos, academia e excelente quadra de basquetebol...

Fiquei bastante impressionado em conhecer tal centro de treinamento de ponta e a primeira coisa que me veio a cabeça foi que deveríamos ter pelo menos um desses em cada região de nosso país. Pois penso que diante da extensão de nossa nação deveríamos ter pelo menos cinco seleções brasileiras de cada categoria trabalhando de norte a sul do Brasil. Quem sabe um dia, não é mesmo?

Durante o tempo do curso em que realizei, os temas foram variados. Dentre eles destacaram-se: psicologia do esporte, técnica, tática, mídia do basquetebol, tecnologia no basquete e preparação desportiva. Pela manhã íamos ao teatro municipal para a parte teórica do curso e pela tarde participávamos da prática em um complexo esportivo. Na parte da noite torcíamos pelo Brasil na Copa América sub 18 masculina e na TV para o adulto no sul-americano masculino. Quando sobrava algum tempo ainda acompanhávamos as finais da NBA... Ufa! Basquete, basquete, basquete!!! All day long!

Diante de tal experiência, um dos fatos dos quais mais gostei foi o contato com treinadores de várias regiões do país. A propósito, um abraço a todos! Além disso, a oportunidade de estar em contato com treinadores de outros países, a meu ver, também foi bastante produtiva. Destaco aqui nosso colega Juan da Argentina, pois a partir de seus relatos fiquei muito impressionado com a prática do basquetebol naquele país e com muita vontade de viajar para lá a fim de conhecer mais sobre o país e aprender sobre o que eles tem vivenciado em termos de basquetebol.

Além disso, tive a oportunidade de estar com duas pessoas que estão na luta pelo basquete aqui de Brasília, o Ricardo (lance livre) e o Carlinhos (Unb). Que Deus os abençoe nos seus projetos e espero poder contribuir quando necessário!

E finalmente... O que falar de Aito Garcia e Sérgio Hernandez? Segundo e terceiro lugar nas olimpíadas de Pequim! Os caras são feras e na simplicidade nos passaram muito de suas experiências através de conceitos básicos, mas bastante importantes!

O que ficou bem claro no exemplo dos dois é que nada vem fácil e sem trabalho duro, não se alcança bons resultados!

Final universitária: IESPLAN 68 X UNICEUB 66

Final emocionante!!!

Tirando os jogos do NBB, já há um bom tempo não via um jogo tão legal de assistir aqui em Brasília. Boas equipes, técnicos competentes, jogadores com vontade de jogar e disciplinados taticamente.

 A final da Seletiva Universitária 2012 classificatória para a etapa nacional, que será disputada Foz do Iguaçu no mês de outubro, foi disputada entre as equipes do IESPLAN e UniCEUB em uma série melhor de 3 jogos, sendo vencida pela equipe do IESPLAN no segundo jogo (2 x 0) pelo placar de 68 x 66 no dia 30/03.

Naquele dia eu sai disposto a fazer algo que não fazia há algum tempo, gravar um jogo. Sei que a gravação não é das melhores, mas é o início. Tentei também poupá-los de meus comentários especializados, porque sei que não vou ganhar dinheiro fácil sendo comentarista esportivo em alguma emissora, por isso é melhor ouvir um som ao fundo.

Bem espero que vocês gostem dessa primeira parte do jogo e divulguem...

Segue o link: http://www.youtube.com/watch?v=-WT0NTstXVo&feature=g-upl

Escola Nacional de Treinadores de Basquetebol

Um dos livros que li sobre basquete que mais me chamou atenção foi a obra escrita pelo lendário coach Morgan Wootten, entitulada “Coaching Basketball Succesfully”. A este autor pertence a carreira mais bem sucedida no basquete escolar americano: conquistou cinco campeonatos nacionais em quarenta e seis anos de basquete a frente da DeMatha High School, obtendo o recorde de vitórias.

O livro é voltado para treinadores de todos os níveis e expõe logo no primeiro capítulo a necessidade de se estabelecer uma filosofia de treinamento. Esta seria desenvolvida ao longo dos anos e se iniciaria com as experiências obtidas quando os treinadores ainda eram jogadores.

De acordo com Wootten uma das maneiras de se certificar o desenvolvimento positivo dessa filosofia de treinamento seria avaliando como se portam os treinadores de sucesso. Assumindo, contudo, a premissa de que o sucesso não está apenas atrelado a ganhar títulos. Dessa forma, ele enfatiza a necessidade de comparecer em clínicas e congressos com uma postura sempre faminta pela aprendizagem.

Por conta disso pela terceira vez comparecerei entre os dias 15/06-20/06 a um evento da ENTB (Escola Nacional de Treinadores de Basquetebol). O evento ocorrerá na cidade de São Sebastião do Paraíso, no interior do estado de Minas Gerais, onde se localiza o centro de treinamento das seleções de base de basquete do Brasil. Durante esse período estará ocorrendo a Copa América de Basquetebol masculino.

Espero aproveitar a ocasião para tomar uma injeção de ânimo, aprender com os mais experientes e obter feedback a respeito das idéias a serem desenvolvidas através do CBC! Além disso, é claro, conhecer futuras estrelas que em breve estarão brilhando pelas seleções principais de seus respectivos países!

“ If you don’t stand for something, you will fall for anything”.

Coach Morgan Wootten

De Brasília para o Brasil!

Parabéns a toda a comissão técnica e jogadores do UNICEUB por mais esse título! Mais uma vez o time da Capital Federal sagrou-se campeão Brasileiro!

Por ser testemunha ocular de uma pequena parte do dia a dia e esforço de vocês, posso atestar  que de fato vocês são merecedores de mais essa conquista!

Apesar da equipe não ter obtido a melhor campanha e por conta disso jogar em desvantagem em virtude do mando de quadra, ela fez valer a experiência para se sobressair nos momentos mais difíceis.

Como o esporte é coletivo agradeço a todos: José Carlos Vidal, Bruno Savignani, Paulo Santiago, Cristiano Sangeon, Hideano Bonifácio, Carlos Ewbank, Sergilan Alves, Raimundo Ribeiro, Alex, Guilherme, Nezinho, Arthur, Tisher, Cipriano, Alírio, Ronald, Rossi, Fabio, Bruninho, Bala, Ismar, Feliz e Rafael.

Vale à pena ressaltar, nesse sentido, que há muito o CEUB conta com um brasiliense que coleciona finais de nacional e que em muitas reportagens é erroneamente preterido. Brasília não é um time de três jogadores, e não basta só acrescentar o Arthur nesses números, em cada jogo todos têm tido a oportunidade de mostrar o seu valor.

Fato é que todos na cidade são unânimes em reconhecer a importância desse ala que começou no Vizinhança (assim como o grande Oscar Schimidt) e que tanto nos alegra por representar tão bem o time brasiliense.

Parabéns Arthur, pois você foi um jogador essencial em todas essas conquistas!!!

É extremamente importante para o basquete o fundamento do drible, devendo ser ensinado desde o princípio a ser realizado sem a visualização da bola.
Nesse treino especificamente o Felipe está fazendo contato visual com a bola por estarmos focando na força de membros superiores, ele está sendo estimulado a usar mais força e velocidade pelo fato de estar usando uma bola de medice ball, que é mais pesada do que uma bola de basquete.
Lembre-se: Tão importante quanto aprender a driblar é aprender a quando se deve driblar!

Durante esse período em que regressei  para Brasília, tenho tido a oportunidade de trabalhar como Personal no basquete. Tenho tido o privilégio de treinar o Felipe Andrade, que tem tido bons resultados na sua preparação para o ingresso na  Lindenwood University.
 Essa é uma das minhas metas, através do trabalho personalizado, ajudar jovens a atingirem seus objetivos dentro do basquete! Parabéns Felipe pela dedicação e empenho!!
 Pete Newell (Naismith Hall of Fame Coach) disse certa vez: " O trabalho de perna e o equilíbrio são necessários a todo instante do jogo enquanto a habilidade com bola é necessária menos do que 10 % do jogo."
Por isso uma das coisas que mais trabalho com o Felipe é o trabalho de perna que envolve: agilidade, coordenação, velocidade de reação, potência entre outras coisas...

Primeiro passo...

   No mundo de hoje a internet é um meio indispensável! Confesso que o mundo do blog pra mim é uma novidade, mas creio que será uma ferramenta importantíssima para o Projeto Candangos Basquete do Cerrado. Agradeço a Deus por estar me dando forças para começar essa batalha e a minha esposa por ser essa companheira única, ímpar, solidária, compreensiva...entre outras coisas! E agradeço também aos meus companheiros Bertrand, César Mendes, Anderson Couto e em último, mas tão importante quanto meu irmão Zé Carlos!