segunda-feira, 19 de novembro de 2012

UMA LENDA DO BASQUETE BRASILEIRO

No último dia 15 um dos maiores ícones do basquete brasileiro completou mais um ano de vida entre nós: Pipoka! Com certeza ao longo de sua sólida carreira ele se firmou no cenário nacional e internacional como um dos pilares que sustenta o basquete brasileiro.

Ao assistir no canal BandSports o jogo entre Indiana University x Sam Houston, foi dito pelo narrador que o Pipoka estava fazendo aniversário. No mesmo jogo durante o intervalo da metade do jogo a Universidade de Indiana fez uma homenagem aos primeiros campeões do NCAA, por esta tradicional instituição em 1953!!!

Entraram no ginásio aquele grupo de velhinhos com mais de 80 anos...impressionante!
Eles estarem vivos??
Não o reconhecimento, o respeito, a tradição, a gratidão, organização, a cultivação da memória esportiva, a seriedade com que são tratados aqueles que fizeram parte da história!

Diante de tal contexto me faltam palavras para descrever tal ilustre cidadão...conheçam o Pipoka por ele mesmo...

Parabéns Pipoka e obrigado!












                                         



sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A ESTRANHA MANIA DE TER FÉ NA VIDA!




Nesse último mês foram comemorados dois dias muito importantes, duas coisas que estão para sempre ligadas uma a outra: a criança e o professor!


A infância é a essência de tudo que existe de bom na vida, o problema é que se é tão ingênuo na época que nem se percebe a importância de aproveitar ao máximo aqueles poucos anos. A criança, no geral é amiga, verdadeira, sincera, pura, sem malícia e disposta a aprender!

Hoje a fase de criança passou, e uma das maneiras de perceber que se está amadurecendo é passar a ensinar, ajudar, contribuir para o crescimento de outros. Geralmente a criança, não consegue enxergar necessidades além das suas, daí entra o professor com o papel fundamental de reconhecer cada um como um indivíduo que tem necessidades variadas de aprendizado, que necessita ser acolhido, respeitado, compreendido e ensinado! O que seria do professor sem a criança? E da criança sem o professor?

Aproveito esse espaço para fazer uma homenagem para antigos mestres que um dia foram usados por Deus, para me inspirarem a aprender e me tornar uma pessoa melhor! São muitos os mestres que passaram na minha vida e de alguma forma, fizeram a diferença. Enquanto estudava no Fênix me lembro do Chico de matemática, do Ney de educação física. No Setor Leste me lembro do Cosme de matemática ( que também jogava um basquete com a gente). No Sigma me lembro do Gadelha de matemática, do Carlos França de história. No cursinho Pré-Médico em Manaus lembro-me do Revson de matemática do Gerson Brelaz de geografia. Na faculdade de educação física na UFAM, meu orientador de PIBIC Lucídio Santos, Professora Rita Puga, Professor Ivan, Professor Daurimar e Professora Katia.

Por outro lado como professor ao longo desses poucos anos muitas foram às alegrias! Ao longo desses poucos anos tive a oportunidade de trabalhar em duas equipes. A Universidade Federal do Amazonas e a Seleção Amazonense sub 19. Pela equipe da UFAM por ter sido a primeira experiência foi algo muito marcante, pois foi uma luta pessoal minha conseguir alguém para treinar a equipe de basquete dessa instituição que contou com vários jogadores talentosos que poderiam ter ido muito mais longe como: Carlos Bueno, Jordan Omena, Basílio, Jamilton, Jaime entre outros. Passei 4 anos correndo atrás desse objetivo e depois de receber recusa de todos os técnicos renomados da cidade, ao concluir o curso me vi na obrigação de dar início ao meu projeto de vida, aproveitando o material humano disponível.

A princípio cremos que nas instiutições de ensino público não contamos com os melhores atletas, pois entram nas universidades os melhores alunos e infelizmente no nosso país não se criou uma política de ensino onde se estimule os estudos e os esportes em conjunto! A impressão que temos é que não dá para fazer as duas coisas. Portanto na maioria das vezes o bom atleta, não é o bom estudante.

Esse texto é de agradecimento aos meus professores, mas também aos meus alunos : Agnaldo Costa, André Luiz, André Cavalcante, André Reis, Andres Camilo, Bruno Barros, Bruno Vieira, Bruno Bonete, Carlos Bueno, Ciro Azevedo, Clevertom, David Tellas,Diego Queiroz, Jaime Mués, Jean Silva, Jean Vieira, Jordan Omena, Leandro do Valle, Leandro Vieira, Lucas, Luiz Gustavo, Marcelo Victor, Marcos Paulo (Chiquinho), Marsal, Michel, Miguel Burga, Pablo, Paulo Henrique, Pedro Val, Rodrigo Garcia, Stefano Antonaccio,Tarik Nina, Tiago Esashika, Thiago Rocha, William Almada, Yuri.

Me perdoem caso tenha esquecido algum nome, mas penso ter colocado o nome de todos que um dia foram treinar conosco, durante esse 1 ano e meio onde conseguimos três vice-campeonatos. Alguns contribuíram muito mais do que outros, tanto em quantidade, como em qualidade porém a participação de todos foi de extrema importância para o começo desse processo. Errei muito, aprendi muito e me tornei melhor. Obrigado a cada um de vocês!



quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Entrevista com Arthur (Uniceub/BRB) sobre o começo de temporada


Arthur, uma das estrelas do Uniceub/BrB falou para o Candangos da sua expectativa sobre o início da temporada, sua condição física, a recuperação da lesão, o ritmo de jogo e sobre o jogo contra o Minas.




Como andam os preparativos do time de Brasília?

Após o amistoso com o Flamengo, os primeiros jogos pela Liga Sul- Americana e uma viagem para Limeira para enfrentar o time local, o CEUB volta a se apresentar diante de sua torcida em um jogo em que foi vitorioso no final um ponto ou dois. O placar em si não tem muito valor, haja vista que a intenção em um amistoso é dar seqüência ao trabalho em termos de ritmo de jogo, entrosamento, tempo de jogo para os atletas que atuam menos normalmente...enfim valeu!


A equipe do Minas não será uma das favoritas no NBB, mas é uma equipe chata sem dúvida. Apesar de amistoso o jogo teve momentos tensos, pelos encontrões proporcionados pelo contato físico e pela bola de três arremessada pelo armador americano da equipe mineira nos últimos dois segundos de partida e que milagrosamente, não entrou.

A verdade é que a vida de campeão do CEUB, não tem sido fácil. O modelo adotado pelo basquete brasileiro deixa os torneios regionais muito fracos, numa NBA por exemplo você sempre tem a oportunidade de fortalecer sua equipe através do DRAFT. Claro que nossa realidade é outra, mas creio ser importante rever nosso modelo de trabalho que acaba criando abismos entre equipes e diferentes regiões do país. Aqui basicamente só conseguimos ter um campeonato regional disputado em São Paulo, nos outros estados a diferença entre as equipes é gritante.

O que falta em Brasília?

Ainda estamos longe do ideal, Brasília hoje é a capital do basquete por ter a equipe campeã, mas não por ter o melhor trabalho com o basquete. Quando digo isso me refiro a falta de investimento, de organização, de política públicas, de apoio de instituições públicas e privadas. Material humano: técnicos e jogadores, nunca faltou! A base não tem tido campeonatos organizados pela federação há algum tempo, os esforços estão sendo feitos por intermédio de algumas instituições. E o campeonato adulto da cidade não proporciona adversários reais para o campeão brasileiro.

Tal realidade força o detentor do título nacional a peregrinar atrás de jogos e correr atrás das equipes que conseguem se preparar para o NBB através dos estaduais.

Que possamos consolidar de fato o trabalho de base da cidade através do aumento da quantidade de equipe, assim como a qualidade das mesmas, além da continuidade desses jogadores e jogadoras até o adulto, tendo a perspectiva de gerar mais equipes profissionais!





http://soundcloud.com/dashboard